Percebo
o eco de um rompante abrupto de dor. Alegro-me com o reconhecimento de uma
mente confusa, em meio a um turbilhão de sofrimentos e agruras da alma. Jamais
me esquecerei da mão que muito mal se sustentava, do calor nocivo
da pele e do gemer implícito e incessante de uma dor obstinada.
O
meu corpo abriga em suas entranhas um vento frio. Frio redundante. Pra que tanto
desconforto? Tanta dor? Quantos enlaces foram rasgados? E as alianças, quantas
foram partidas ao meio?
O
meu grito não tem força para manifestar a minha indignação com a vida. Não pela
minha, mas em favor de outra que tanto me apoiou.
Abraço
com os meus ouvidos e ouço com os meus braços, mas não me esqueço de você:
Heli, minha tia. Obrigado pelo apoio e pela força. A dor e o vazio que hoje
sinto é a expressão do meu amor por você, pois, como já dizia Guimarães Rosa, “Saudade é o amor que fica!”.
Um comentário:
Que triste e ao mesmo tempo... que lindo Rafael!
Meus sentimentos ^^
E por favor, não deixe de escrever!
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